A ideia de luz sempre me incendiou. Tenho observado que desde sempre escrevi sobre luz. Para mim, sempre um código entre os Adeptos. Em seu leito de morte, as últimas palavras de Goethe foram: 'Luz! Mais luz!' E ele a tinha como poucos...
O fenômeno da luz, que é insubstancial e existe! Os efeitos inegáveis da luz... Inclusive nas sombras...
O fenômeno da luz, que é insubstancial e existe! Os efeitos inegáveis da luz... Inclusive nas sombras...
Quando voltei de meu primeiro retiro de Mahamudra no deserto de Ein Gedi, após sete dias intensos percebi meus olhos mais sensíveis à luz. Como se tivesse a pupila dilatada. Era mais nítido quando saía à rua ou ambientes com muita claridade.
Observei o fenômeno sem muita fascinação para não azedar a magia. Algo reconhecível e empírico que não deveria ser tratado com receio. Ao mesmo tempo, o acréscimo de uma sensação completamente nova aos sentidos trazia uma surpresa inegavelmente... fluorescente! Há que se olhar para certos temas do espírito com olhos cautelosos.
Uma das aretés mais prezadas pelos gregos da Antiguidade era Reverência. A Odisséia de Homero está repleta de exemplos da reverência dos heróis aos deuses. E essa reverência fez toda a diferença na Civilização Helênica. O contato dos homens com os deuses e a educação divina recebida dos deuses fez com que homens brilhantes emergissem na História. É quase inacreditável que Homero tenha escrito suas Odisséia e Ilíada num período considerado obscuro dentro da arte grega, o Período Geométrico. O trabalho de cerâmica desse período, por exemplo, adquiriu a rigidez de uma decoração predominantemente geométrica onde o desenho da figura humana convertera-se então num jogo de ângulos e representações bem menos interessantes que as do período anterior, o Minoico.
Uma das aretés mais prezadas pelos gregos da Antiguidade era Reverência. A Odisséia de Homero está repleta de exemplos da reverência dos heróis aos deuses. E essa reverência fez toda a diferença na Civilização Helênica. O contato dos homens com os deuses e a educação divina recebida dos deuses fez com que homens brilhantes emergissem na História. É quase inacreditável que Homero tenha escrito suas Odisséia e Ilíada num período considerado obscuro dentro da arte grega, o Período Geométrico. O trabalho de cerâmica desse período, por exemplo, adquiriu a rigidez de uma decoração predominantemente geométrica onde o desenho da figura humana convertera-se então num jogo de ângulos e representações bem menos interessantes que as do período anterior, o Minoico.
É lamentável que não se considere o Período Minoico com mais atenção. Ali, rudimentos de uma escrita começaram a desenvolver-se, dando origem à Linear A e Linear B, já em sentido horizontal, contrastando com a anterior, ainda uma escrita hieroglífica e que os minoicos também desenvolveram. Essas escritas lineares foram depois adotadas pelos micênicos, uma cultura nascida dentro do período Minoico, afim de registrarem assim sua forma arcaica de grego.
A cerâmica do período Minoico é belíssima. Pronunciadamente inspirada em motivos marinhos, linhas sinuosas e ondulantes e animais da natureza. Representava por excelência toda a elegância solar e colorida dessa civilização que floresceu principalmente na ilha de Creta.
Há um livro maravilhoso em português sobre as escavações de Arthur Evans, o arqueólogo britânico responsável pelo sítio arqueológico de Cnossos.
Interessante que o idioma em que Homero redigiu seus escritos, se é que ele o fez ou esteve sequer presente ao registro, ainda não era o Grego Antigo, e sim uma forma de linguagem que poderíamos chamar de Jônico. A própria forma em que os Evangelhos foram escritos tem influência do trabalho de Homero, praticamente uma das primeiras referências em literatura até então. O mesmo fenômeno de tradição oral repetiu-se com o épico Gilgamesh, este traduzido no Ocidente apenas em 1860.
Mas Homero não era um escritor. Talvez ele nunca tivesse planejado escrever coisa alguma. Era um Aedo. Uma espécie de Repentista do Nordeste com uma bagagem de histórias na ponta da língua. Raros tempos homeros. A relação do homem com a memória ocupava então o nicho que viria a ser preenchido depois pelas enciclopédias. Saber, dentro dos moldes da Antiguidade, era um conceito bem mais amplo que o nosso de hoje. Não se encontrava as páginas de Sócrates ou Platão no Facebook. A Antiguidade não era informatizada!
Seria curioso saber a posição exata de Urano à época. Planeta inegavelmente conectado à ideia de informática e telecomunicações, segundo a Astrologia, ele permanece uma média de sete anos em cada signo. Quando Urano resolveu botar as manguinhas de fora e entrou em Aquário, seu domicílio natural, em janeiro de 1996, a era dos computadores instalou-se definitivamente. Urano é justamente essa mente revolucionária, inesperada, impactante. Sua rotação incomum, ao contrário de todos os outros planetas do Sistema Solar, é anti-horária e ilustra bem as qualidades nada ortodoxas desse enigmático corpo celeste. Ao passar para o signo seguinte, Pisces, o bem comum, os celulares tornaram-se então uma utilidade imprescindível. Os beduínos do deserto usam celular tanto quanto os pastores de cabras nas colinas de Ein Karem ou os índios do Parque Xingu no Brasil. Há mais celulares no planeta que seres humanos. Atingimos esse astronômico e absurdo recorde.
Seria curioso saber a posição exata de Urano à época. Planeta inegavelmente conectado à ideia de informática e telecomunicações, segundo a Astrologia, ele permanece uma média de sete anos em cada signo. Quando Urano resolveu botar as manguinhas de fora e entrou em Aquário, seu domicílio natural, em janeiro de 1996, a era dos computadores instalou-se definitivamente. Urano é justamente essa mente revolucionária, inesperada, impactante. Sua rotação incomum, ao contrário de todos os outros planetas do Sistema Solar, é anti-horária e ilustra bem as qualidades nada ortodoxas desse enigmático corpo celeste. Ao passar para o signo seguinte, Pisces, o bem comum, os celulares tornaram-se então uma utilidade imprescindível. Os beduínos do deserto usam celular tanto quanto os pastores de cabras nas colinas de Ein Karem ou os índios do Parque Xingu no Brasil. Há mais celulares no planeta que seres humanos. Atingimos esse astronômico e absurdo recorde.
Está cientificamente comprovado que o ser humano é composto da mesma matéria que as estrelas, assim como é fato que o número de celulares hoje é maior que o de seres humanos. Urano em Áries.
Tudo é manifestação de luz. Esse talvez seja o papel que os homens iluminados cumprem na história da humanidade. São grandes faróis apontando para onde tudo deve retornar. O Budismo Mahayana, um mapa desse farol, visa iluminação não somente num nível individual, pelo contrário, todo trabalho feito na direção de evolução em algum sentido, busca o bem comum da humanidade, o compartilhar da luz entre todos! Para mim um modelo expresso de Compaixão, ingrediente vital e legítimo que, junto com Sabedoria, forma as bases da filosofia Mahayana.
Tudo é manifestação de luz. Esse talvez seja o papel que os homens iluminados cumprem na história da humanidade. São grandes faróis apontando para onde tudo deve retornar. O Budismo Mahayana, um mapa desse farol, visa iluminação não somente num nível individual, pelo contrário, todo trabalho feito na direção de evolução em algum sentido, busca o bem comum da humanidade, o compartilhar da luz entre todos! Para mim um modelo expresso de Compaixão, ingrediente vital e legítimo que, junto com Sabedoria, forma as bases da filosofia Mahayana.
Se olharmos os tópicos discorridos neste texto, poderemos afirmar que todos, sem qualquer exceção, e dando-lhes suas devidas relatividades, tratam o tempo todo de manifestações de luz.: Matéria primordial da qual todos somos feitos e para a qual todos, inevitavelmente, retornaremos um dia, quer sejamos pessoas, planetas ou vaga-lumes.
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